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As tensões entre Israel e Irã aumentaram drasticamente durante a noite, após forças israelenses lançarem ataques aéreos contra instalações nucleares iranianas. Em retaliação, Teerã disparou uma série de mísseis e drones contra o território israelense. O conflito aéreo se intensificou ao longo da última semana, sem sinais de recuo ou busca por uma resolução diplomática por parte de nenhum dos lados.
A Casa Branca confirmou que o presidente Donald Trump deverá anunciar, nas próximas duas semanas, se os Estados Unidos irão intervir no crescente conflito entre Israel e Irã. A possibilidade de envolvimento militar gerou resistência em parte da base conservadora de Trump (MAGA), o que complica ainda mais o processo de tomada de decisão da administração.
Nos mercados globais, o clima foi de cautela. Os contratos futuros asiáticos do Nasdaq e do S&P 500 recuaram 0,3%. Com os mercados norte-americanos fechados devido a um feriado, as negociações na Ásia seguiram sem uma direção clara.
O índice MSCI Ásia-Pacífico (excluindo o Japão) subiu discretamente 0,1%, mas caminha para encerrar a semana com queda de cerca de 1%. Já o índice japonês Nikkei caiu 0,2%.
Na China, os mercados reagiram com leve otimismo à decisão do banco central de manter as taxas básicas de juros inalteradas, conforme o esperado. O índice de blue chips subiu 0,3%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong avançou 0,5%.
Enquanto isso, analistas veem poucas chances de o Banco do Japão elevar os juros antes de dezembro — as projeções atuais apontam para uma probabilidade pouco acima de 50%.
Em movimento surpreendente, o banco central da Suíça cortou os juros para zero e deixou em aberto a possibilidade de taxas negativas no futuro. O Banco da Inglaterra manteve sua política estável, mas sinalizou que pode adotar mais estímulos adiante. Já o banco central da Noruega surpreendeu ao cortar os juros pela primeira vez desde 2020.
Os preços do ouro caíram 0,2% nesta quinta-feira, sendo negociados a US$ 3.363 por onça. Mais relevante, o metal precioso caminha para encerrar a semana com uma queda de cerca de 2%, refletindo uma mudança no sentimento dos investidores em meio ao aumento das tensões globais.
O temor de um possível envolvimento dos EUA no crescente conflito aéreo entre Israel e Irã abalou os mercados globais. Investidores buscaram ativos considerados mais seguros, fortalecendo o dólar e pressionando os mercados acionários.
O índice europeu STOXX 600 recuou 0,6%, acumulando três sessões consecutivas de perdas. No acumulado da semana, o índice caiu quase 2,5% — sua pior performance semanal desde abril, quando tarifas e incertezas comerciais impactaram o humor dos investidores.
Com os mercados americanos fechados nesta quinta-feira devido a um feriado nacional, os contratos futuros dos principais índices sinalizaram apreensão. Os futuros do S&P 500 caíram quase 1%, refletindo um aumento da cautela entre os traders, mesmo durante a pausa nos pregões.
O petróleo voltou ao centro das atenções. O receio de interrupções no fornecimento oriundo do Oriente Médio fez os preços dispararem. O Brent subiu 2% na quinta-feira, alcançando US$ 78 por barril — o maior patamar desde janeiro — encerrando uma semana com alta acumulada de cerca de 11%.
No câmbio, o dólar manteve sua trajetória de alta. O euro caiu 0,2%, sendo negociado a US$ 1,1462, enquanto os dólares australiano e neozelandês — normalmente mais sensíveis ao apetite por risco — recuaram cerca de 1% cada.
O Federal Reserve decidiu manter as taxas de juros inalteradas na quarta-feira, decisão que gerou críticas de Donald Trump. Apesar da pressão política, o banco central reafirmou sua previsão de dois cortes de 0,25 ponto percentual até o final do ano, mas optou por uma pausa no momento.
O presidente do Fed, Jerome Powell, adotou um tom cauteloso, alertando que as tarifas comerciais atuais — em grande parte impulsionadas pela administração Trump — podem gerar uma inflação "significativa" no futuro. Seus comentários indicam que o Fed está relutante em avançar com um afrouxamento monetário mais agressivo no curto prazo.
Do outro lado do Atlântico, o Banco da Inglaterra (BoE) manteve sua política monetária inalterada nesta quinta-feira, conforme amplamente esperado. Os formuladores de política destacaram que as tensões comerciais em andamento continuam atuando como um freio sobre o crescimento da economia britânica. Essa perspectiva adicionou pressão extra sobre a libra esterlina, que estendeu sua trajetória de queda.
Para surpresa dos investidores, o Banco Central da Noruega cortou sua taxa básica de juros em 25 pontos-base, provocando uma desvalorização da coroa norueguesa. A medida sinaliza uma guinada para uma postura mais acomodatícia diante do aumento da incerteza global.
Enquanto isso, o Banco Nacional Suíço (SNB) seguiu as expectativas e reduziu sua taxa de juros para zero. Embora alguns analistas especulassem um possível corte para território negativo, a decisão mais conservadora acabou fortalecendo o franco suíço. O dólar americano recuou 0,1%, sendo negociado a 0,8184 francos suíços.
No mercado de commodities, os preços da platina dispararam, atingindo o maior patamar em quase 11 anos — superando a marca de US$ 1.300 por onça. De acordo com analistas, o metal tem ganhado atratividade como uma alternativa mais acessível ao ouro, em meio a um ambiente de elevada volatilidade nos mercados de metais preciosos.
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